O
handebol pernambucano tem tido um crescimento muito desigual, até parece uma
característica de Pernambuco, pois esse grande crescimento de poucos não ajuda
muito o Estado como um todo, principalmente no naipe feminino, pois na região metropolitana o grupo que faz
parte grupo do Clube Português/AESO nos dois naipes se desenvolveram muito e se
multiplicaram surgindo Barrozo e Atlético do Recife, sendo que essas três
equipes ficaram muito a frente das demais, em Venturosa com o professor Ismael Rogério técnico da Escola Estadual Quitéria Simões e
da seleção da cidade, vem fazendo um trabalho diferenciado no naipe feminino e
a cada dia se distancia das demais equipes femininas da sua região, com
trabalho que não é mais considerado apenas como trabalho de futuro, pois já é uma
realidade que vem sendo demonstrado através dos resultados em JEP´s, JOCIPE e
Copas, e rapidamente vem se transformando na segunda força do Estado no naipe
feminino, tirando de Petrolina essa condição, pois o trabalho na cidade de
Petrolina com o professor Rogério Granja tem crescido muito no naipe masculino
e no feminino vai na contramão e vem decaindo vertiginosamente. Nos dois
centros de handebol no interior do estado citados tem um ponto coincidente
estarem muito a frente das demais equipes de suas respectivas regiões e consequentemente por não terem adversários no mesmo nível, tem retardado os seus crescimentos. Temos
também trabalho em Caruaru com um crescimento que não foi maior devido estar
isolado na região, com o ressurgimento de um forte handebol na cidade vizinha
de Bezerros, nos propicia grandes expectativa para o handebol da Região, em
contraposto a cidade de Arcoverde tem seu crescimento lento pela falta de
equipes no seu nível, porém uma esperança havia surgido com o trabalho do
professor Wadson de Sertânia que foi interrompido. Na Mata Sul o professor
Rosinaldo Cassiano(Biscoito) tem realizado um grande trabalho e vem sendo
ajudado pelo trabalho desenvolvido na vizinha cidade de Rio Formoso, e voltando
a rotina a Mata Norte Timbaúba cresceu, mas foi vitima do isolamento da
qualidade o que impediu um crescimento Maior.
Como
observamos o crescimento técnico não tem sido maior em virtude dos isolamentos
nas regiões se houvesse concorrências dentro de cada região então o handebol
pernambucano estaria bem mais elevado. Trabalhos devem ser desenvolvidos pela
FPH e Secretarias de esportes municipais e Estadual , pela FPH além da Copa
Pernambuco motivacional e com buscas constantes de novos participantes,
distribuir material didáticos de baixo custo como ocorreu em 2012, em relação
as secretarias municipais mais incentivo e organização de competições internas,
bem como colocar sob o comando das suas equipes representativas técnicos
capacitados evitando o chamando cabide de emprego para apadriamento político, e
por última a secretaria estadual que deve oferecer sistematicamente cursos de
capacitação técnica em parceria com a FPH, com técnicos atuantes com qualidades
reconhecida, além de reestruturar o JOCIPE e JEP´s, pois nem sempre o que mais se
gasta é o de melhor qualidade
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