O
handebol pernambucano já teve dias melhores dentro e fora da quadra, dentro da
quadra Pernambuco teve um crescimento admirável de a partir de 2001 com o
processo de interiorização que proporcionou um desenvolvimento baseado na oportunidade de
centros esquecidos e com essas oportunidades surgiram atletas, técnicos e árbitros
que conquistaram espaços no handebol brasileiro e paralelamente o handebol
praticado na região metropolitana assimilou algumas características do handebol
matuto tais como explosão e velocidade transformando-se em uma grande força do
handebol brasileiro, porém a essa força do handebol brasileiro foi imposta
limites de crescimento e um processo de parada de crescimento começa a se
transformar em processo de decadência, isto é está sendo visto nos exemplos de
Jogos Escolares, JOCIPE, Copa Pernambuco e Campeonato Pernambucano que
visivelmente vem demonstrando sua diminuição de praticantes no Estado.
Enquanto
estivermos assistindo a decadência sem tomarmos nenhuma decisão que impeça esse
processo destrutivo, vamos diminuindo o número de praticantes e perdendo
qualidade, pois a alta qualidade que poucos possuem irá diminuindo, já que
constatamos que nossos atletas de destaques irão procurar outros rumos, aliás algumas
de nossas atletas estão saindo do estado buscando participar da Liga Nacional,
pois mesmo desorganizada e limitada, continua como a referencia do handebol
brasileiro de qualidade, o que nos aponta como referencia de crescimento do
atleta de alto rendimento.
É
dever da Federação Pernambucana de Handebol tomar a frente no campo de batalha
contra a destruição do handebol pernambucano, que volte a interiorização de
qualidade, que sejam firmados patrocínios com produtos que venham estimular o
crescimento como por exemplo uma parceria com fabricante de bolas, não precisa
ser uma bola de ponta, pois um dos fatores que alavancaram o crescimento do
nosso handebol foi a parceria com as bolas SFERA, que começou no mercado com
baixa qualidade e foi melhorando através de relatórios de acompanhamento de
qualidade realizados pelos técnicos e atletas, que expressavam suas opiniões sobre
pontos positivos e negativos do produto utilizado, com isso contribuíram para uma melhor qualidade, que conseqüentemente
melhorando sua qualidade aumentaram as vendas , aumentando as vendas aumentaram
o quantitativo de bolas repassadas para a FPH, que por sua vez aumentou o
numero de equipes das escolas públicas e clubes que recebiam essas bolas, como
também aumentou a qualidade técnica dos atletas beneficiados. Existe vários fabricantes
de bolas de handebol, é só procurar um que se encaixe nesse perfil, mais para
que isso aconteça se faz necessário um grande fator chamado TRABALHO.
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