A entrevista do ministro dos esportes Aldo
Rebelo intitulada “A Evolução do
Handebol Brasileiro”, que foi postada e compartilhada no facebook, nota-se uma
certa preocupação em citar valores direcionados para o handebol, como se fosse
um favor do ministro para os coitadinhos do handebol, citando os valores dos
patrocínios dos Correios e do Banco do Brasil
que somam R$9,4 milhões.Mostra o esforço do governo federal em apoiar a
modalidade liberando recursos de R$6,5
milhões do plano “Brasil Medalhas” que serão usados na preparação das seleções
masculina e feminina visando os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016,
elogiando bastante o talento dos nossos atletas, e de certa forma com uma
cobrança antecipada, fala ainda de outros convênios celebrados entre o governo
federal e o handebol, aponta como presente para o handebol a concretização do
Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro, em construção na cidade de
São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo cujo valor de R$12 milhões
empregados pelo Ministério Dos Esportes que garantirá as condições necessárias para
as seleções brasileiras manterem o foco na preparação e evolução da modalidade,
porém não faz referencia sobre a data de conclusão da obra. Uma coisa me chamou
atenção, foi quando o ministro fala dos
valores destinados a infraestrutura e convênios somam-se ao Plano Brasil de
Medalhas R$ 21 milhões importância essa referente a oito convênios celebrados
entre a CBHb e governo federal, diz ainda que vai direcionar R$1 bilhão,
entre 2013 e 2016 para 21 modalidades olímpicas e 15 paraolímpicas, os recursos
são adicionais ao orçamento previsto pelo governo federal no período.
Como foi dito pelo Ministro Aldo
Rebelo os números mostram uma realidade financeira que a grande maioria dos
amantes do handebol desconheciam, o que nos tira da condição de coitadinho,
pois somando todos os valores repassados em 2013 a CBHb teve em 2013 uma
receita mínima de R$36,9 milhões, se bem administrado poderemos atender as
necessidades de todas as seleções, bem como uma participação financeira da CBHb
nos campeonatos nacionais e Liga nacional, já que essa participação é muito
reduzida, sobre a alegação de falta de recursos, porém os números não mentem e
derrubam esse discurso econômico do presidente da entidade maior do handebol
brasileiro. Acredito que a grande maioria dos presidentes de federações
estaduais desconheçam esses valores
mencionados pelo ministro dos esportes, agora sabedores da realidade financeira
da entidade maior do handebol brasileiro cabe reivindicar apoio para o
desenvolvimento da modalidade em seus estados, e aos clubes cabe cobrar da CBHb
uma participação financeira efetiva nos eventos promovidos pela Confederação
como acontece nas outras modalidades.
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