sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A REALIDADE FINANCEIRA DA CBHb




 A entrevista do ministro dos esportes Aldo Rebelo intitulada  “A Evolução do Handebol Brasileiro”, que foi postada e compartilhada no facebook, nota-se uma certa preocupação em citar valores direcionados para o handebol, como se fosse um favor do ministro para os coitadinhos do handebol, citando os valores dos patrocínios dos Correios e do Banco do Brasil  que somam R$9,4 milhões.Mostra o esforço do governo federal em apoiar a modalidade liberando recursos de  R$6,5 milhões do plano “Brasil Medalhas” que serão usados na preparação das seleções masculina e feminina visando os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, elogiando bastante o talento dos nossos atletas, e de certa forma com uma cobrança antecipada, fala ainda de outros convênios celebrados entre o governo federal e o handebol, aponta como presente para o handebol a concretização do Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro, em construção na cidade de São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo cujo valor de R$12 milhões empregados pelo Ministério Dos Esportes que garantirá as condições necessárias para as seleções brasileiras manterem o foco na preparação e evolução da modalidade, porém não faz referencia sobre a data de conclusão da obra. Uma coisa me chamou atenção, foi quando o ministro fala  dos valores destinados a infraestrutura e convênios somam-se ao Plano Brasil de Medalhas R$ 21 milhões importância essa referente a oito convênios celebrados entre a CBHb e governo federal, diz ainda que vai direcionar R$1 bilhão, entre 2013 e 2016 para 21 modalidades olímpicas e 15 paraolímpicas, os recursos são adicionais ao orçamento previsto pelo governo federal no período.
Como foi dito pelo Ministro Aldo Rebelo os números mostram uma realidade financeira que a grande maioria dos amantes do handebol desconheciam, o que nos tira da condição de coitadinho, pois somando todos os valores repassados em 2013 a CBHb teve em 2013 uma receita mínima de R$36,9 milhões, se bem administrado poderemos atender as necessidades de todas as seleções, bem como uma participação financeira da CBHb nos campeonatos nacionais e Liga nacional, já que essa participação é muito reduzida, sobre a alegação de falta de recursos, porém os números não mentem e derrubam esse discurso econômico do presidente da entidade maior do handebol brasileiro. Acredito que a grande maioria dos presidentes de federações estaduais desconheçam  esses valores mencionados pelo ministro dos esportes, agora sabedores da realidade financeira da entidade maior do handebol brasileiro cabe reivindicar apoio para o desenvolvimento da modalidade em seus estados, e aos clubes cabe cobrar da CBHb uma participação financeira efetiva nos eventos promovidos pela Confederação como acontece nas outras modalidades.

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