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– Quando você começou no handebol e fale sobre seu inicio?
Marcio - Apesar de sempre admirar o trabalho vencedor e de destaque desenvolvido pelo prof. Zina (Sertânia), iniciei como atleta pré mirim nos Jogos Escolares de Afogados da Ingazeira, uma vez que residi por quase 3 anos naquele município. Quando no ano de 2000, retornei para Sertânia e iniciamos com um trabalho de base com as equipes feminina e masculina da Escola Olavo Bilac, 02 anos após assumi também o handebol da Escola “O Pequeno Príncipe”, sempre conciliando a vida de técnico e atleta, pois estudava e jogava pelo Colégio Cardeal Arcoverde. Sem essas três Entidades Educacionais, as quais, tenho muito respeito e carinho, com certeza, não teria como estar colaborando com o handebol pernambucano nos moldes atuais.
Marcio - Apesar de sempre admirar o trabalho vencedor e de destaque desenvolvido pelo prof. Zina (Sertânia), iniciei como atleta pré mirim nos Jogos Escolares de Afogados da Ingazeira, uma vez que residi por quase 3 anos naquele município. Quando no ano de 2000, retornei para Sertânia e iniciamos com um trabalho de base com as equipes feminina e masculina da Escola Olavo Bilac, 02 anos após assumi também o handebol da Escola “O Pequeno Príncipe”, sempre conciliando a vida de técnico e atleta, pois estudava e jogava pelo Colégio Cardeal Arcoverde. Sem essas três Entidades Educacionais, as quais, tenho muito respeito e carinho, com certeza, não teria como estar colaborando com o handebol pernambucano nos moldes atuais.
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– Fale sobre suas maiores dificuldades?
Marcio -Sair
de uma realidade esportiva no interior do Estado, e chegar ao grande centro do
handebol em Pernambuco que é o Clube Português/AESO, ainda mais na função de
técnico não como não ter suas muitas dificuldades, porém a cada conquista
referendo toda a luta de como tudo começou (inclusive no período onde saia
todas as quintas-feiras de Recife para Sertânia para dar treinamento e
retornava no domingo pela noite, para na segunda-feira assumir as minhas
funções normais na capital), assim valorizamos mais o que temos e queremos
sempre mais, afinal o sentimento de inconformismo faz parte do meu dia a dia.
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– Quais apoios que você conseguiu para que Sertânia tenha marcado a historia do
Handebol pernambucano?
Marcio -O
diferencial para você conseguir algo no esporte é querer e correr atrás, lutar
de forma inteligente e árdua, assim conseguimos fazer ter um nível considerável
de destaque o handebol de Sertânia nas categorias e base que trabalhamos. Além
das parcerias com a Escola Olavo Bilac e “O Pequeno Príncipe”, tivemos o prazer
de contar com o total apoio do então prefeito e hoje deputado estadual amante
do Handebol, Ângelo Ferreira, que sempre me dizia, “você quando quer uma coisa,
ninguém tira da sua cabeça, mas essa é a diferença dos que só fazem reclamam e
não buscam soluções”. Assim, nos filiamos à Federação Pernambucana de Handebol,
disputando o Campeonato Pernambucano, nas categorias infantil, cadete e juvenil
(ambos os naipes), realizamos durante vários anos a Copa Pernambuco, em versões
mais “humildes” comparando com a versão atual. Porém o principal apoio que
obtive durante toda essa jornada, foi de todos os ATLETAS envolvidos que sempre
foram abnegados e fiéis aos nossos projetos.
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– Diga quais foram suas conquistas e destaque as mais importante no seu
entendimento?
Marcio -O
esporte nos faz sempre querer mais e assim obtive durante esses anos, todos os
títulos possíveis no Estado, seja como Clube, Colégio ou Faculdade, isso me fez
querer ainda mais e já somamos ao currículo dois (02) títulos do Campeonato
Brasileiro de Clubes Júnior Masculino, quatro (04) títulos do Campeonato
Brasileiro de Clubes Adulto Masculino, além dos títulos conquistados na Copa
Nordeste de Seleções Cadete e Juvenil de Clubes, também fomos vice Campeão da
Copa do Brasil e tetra campeão da Liga Nacional do Desporto Universitário, não
qualifico nenhum mais importante do que outro, todos me fizeram e fazem querer
outros mais a cada competição que participo. Assim, cheguei em 2011 à Seleção
Brasileira Júnior Masculina, onde fomos vice campeões do Panamericano e 12º
colocados no Mundial da Grécia, onde nos
preparamos na Dinamarca (Noruega) e disputamos torneio na Bélgica (Espanha e
França).
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– Por que você se ausentou do handebol de Sertânia, e se pretende voltar ?
Marcio -Quando
recebi o convite do prof. Edinilton Vasconcelos (então Gerente Geral de
Esportes de Pernambuco) para fazer parte do Centro Santos Dumont, através da
indicação do presidente da Federação Pernambucana de Handebol, o prof. Vinicius
Macieira, vi a chance de ascender profissionalmente, e assim posterior a
mudança para Recife (2005), assumi o handebol do Santos Dumont e Colégio Atual,
onde permaneci até o final de 2006, quando entrei na minha segunda casa, o
Clube Português do Recife, onde não passa pela minha cabeça sair nem tão cedo,
apesar de alguns convites para deixar o mesmo. Sobre pretender ou não retornar
e fazer o handebol dar continuidade em Sertânia, acredito que dei minha parcela
de contribuição no período que muito me orgulha ter feito parte, hoje fico
feliz em ver que o trabalho continua, inclusive com qualidade, quando chegaram
entre as 08 melhores equipes do Estado na Copa Pernambuco 2013, porém nunca
sabemos o dia de amanhã e quem sabe um dia retorne para onde tudo começou de
fato.
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– Apesar de todas as dificuldades que você encontrou, o que você pretende fazer
para diminuir essas dificuldades?
Marcio -A
busca continua pela excelência, não vejo outro caminho, esporte de rendimento
se faz com resultados conquistados, assim agregamos uma melhor estrutura a cada
dia, mais patrocinadores, minimizamos os impactos negativos que o esporte
amador no Brasil nos proporciona e continuamos crescendo, como diz nosso
Diretor de Esportes, o Dr. Felipe Rego Barros, “enquanto muitos perdem tempo
falando e/ou criticando, nos preocupamos em fazer, por isso somos o Clube com a
dimensão nacional que temos”.
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- Quais as pessoas que você gostaria de agradecer e o porque desses
agradecimento?
Marcio -Acredito
ter citado alguns nomes nas respostas acima, porém todos os gestores de todas
as Entidades que trabalhei, colaboraram e colaborar para o meu crescimento e
com certeza, agradeço e muito a cada um deles, desde as minhas primeiras
Diretoras Rute Pontes e Sebastiana Coimbra à Secretária dos Esportes do Estado,
a Dra. Ana Cavalcanti. Além dos meus Diretores do Clube Português que muito me
cobram e ensinam, Dr. Adriano Amorim e Felipe Rego Barros, além dos meus
amigos, este blogueiro, o prof. Vinicius Macieira e presidente da Confederação
Brasileira de Handebol, prof. Manoel Luiz de Oliveira.
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– Todos que fazem o esporte no interior do estado são dependentes da prefeitura
de sua cidade, você tem algo para fazer que diminua essa dependência?
Marcio -Aconselho
como parte que viveu e vive o esporte no interior, planejamento em parceria com
o Governo Municipal é de vital importância, daí busca-se as parcerias com
órgãos privados existentes nos municípios, bem como parcerias com o Governo
Estadual e Federal. Para isso, deve-se mostrar aos gestores o dividendo
“político” que o esporte proporciona nas áreas de educação, saúde, segurança
pública, dentre outros. Mas a palavra chave é planejamento, assim nascem boas
realizações, a exemplo do que vivenciamos semana passada em Petrolina, na Fase
Final da Copa Pernambuco.
Blogger
- Como você se sentiu quando foi convocado para comandar a seleção pernambucana
cadete?
Marcio -Honrado
e firme, no momento do convite feito pelo prof. Vinicius Macieira, respondi de
imediato, “aceito, porém precisamos planejar e construir uma melhor estrutura,
para que tenhamos bons frutos”, e logo no 1º ano conseguimos conquistar a Copa
Nordeste Cadete, mesmo sem os “principais atletas” do Estado no momento que
negaram a convocação, porém como o handebol se faz no plural, ganhamos e de
forma invicta, fato inédito para o naipe masculino.
Blogger
- A sua convocação para seleção brasileira júnior veio no momento certo, aquele
momento em que a pessoa acha que está pronta para exercer a função?
Marcio -Tento
sempre, estar pronto para toda e qualquer oportunidade ou desafio que me
oferecem, não sendo diferente com a Seleção Brasileira Júnior, quando o
presidente Manoel Luiz me ligou fazendo o convite, é um novo momento na vida de
um técnico. E desde então tenho buscado fomentar tudo que venho aprendendo com
o intercâmbio que geramos com outros países inclusive, seja em conversas com
outros técnicos, palestras ou mesmo no dia a dia das equipes que comando.
Blogger-
Faça uma avaliação do atual momento do handebol pernambucano?
Marcio -Como
disse anteriormente, que handebol de rendimento se faz com resultados, posso
afirmar sem dúvida alguma que Pernambuco vive se não o melhor, mas um dos
melhores anos na modalidade. Fruto de um trabalho em parceria dos Clubes
Filiados, Federação Pernambucana de Handebol, IBRADESP, Prefeituras parceiras e
Governo do Estado, através da Secretaria dos Esportes.
Blogger
– Dentro de um parâmetro de sinceridade, qual sua opinião sobre esse blogger e
o que espera dele?
Marcio -Todo
meio de comunicação do desporto amador, acho louvável, ainda mais quando temos
um especifico para falar da modalidade que durmo e acordo pensando, que é o
handebol. Acho de grande valia, destacarmos os potenciais existentes no Estado
e buscarmos sempre as melhorias, mesmo às vezes sendo através de criticas e
vejo esse papel sendo desenvolvido nesse blogger. Parabéns e continue com o
trabalho, assim quem sabe inspire nossos projetos sérios e imparciais na mídia
esportiva de Pernambuco.
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