O
handebol pernambucano vem pagando um preço muito alto pela qualidade técnica
concentrada em pequeno grupo que se sente acomodado com a situação de
superioridade, enquanto uma parte que poderia ameaçar a sua supremacia, se
recusa e passa apenas a posição de critico, pois criticar é bem mais fácil do
que trabalhar seu crescimento e consequentemente ostentar uma qualidade acima
da atual. Por essa fuga do trabalho se escondendo por trás das reclamações e
justificativas o handebol pernambucano vai deixando de galgar uma melhor posição,
e que torna-se mais grave é a ausência de trabalho de iniciação com qualidade
principalmente no naipe masculino, onde os melhores trabalhos estão sendo
realizados em locais de poucas oportunidades, enquanto que nos locais
beneficiados pelas oportunidades existem trabalhos de iniciação com qualidade apenas
no naipe feminino, o que nos deixar deslumbrar um futuro negro para o handebol
masculino, e sim não aumentar a quantidade de trabalhos com qualidade teremos
um futuro não muito bom para o naipe feminino também.
A
qualidade do trabalho no naipe feminino desenvolvido pelo grupo comandado por
Cristiano Rocha que envolve o Clube Português/AESO e suas ramificações Barrozo e
Atlético/BPE(todos filiados a FPH) , aumenta a cada dia a distancia técnica
para os demais grupos em todo estado. Gostaria que em vez de criticar esse
grupo maravilhoso, ou ficar com ciuminhos ou até mesmo uma ponta de inveja
quando são exaltadas as conquistas, tratem de trabalhar para que o Brasil
respeitem seus trabalhos como respeitam o trabalho comandado por Cristiano
Rocha, que não tenham medo de perder por escores elevados, pois no inicio a diferença
será grande porém com o decorrer dos jogos essa diferença deverá diminuir,
elevando o nível das equipes adversárias, como também elevará o nível dos três filiados,
quer não conseguem crescer mais por dois motivos: o primeiro motivo é a ausência
de jogos de qualidade pois os adversários estão com qualidade muito abaixo;
segundo motivo é a marginalização desse grupo vencedor que não tem o direito de
participar da competição em que envolve equipes do seu nível e equipes com
qualidade superior(Liga Nacional).
Como
exemplo citarei a Copa Pernambuco que teve jogos de grandes diferenças técnicas,
embora as equipes do Português/AESO e Atlético/BPE tenham participado com
grande parte de seus elencos formados por atletas juvenis, e nem por isso encontraram
maiores dificuldades perante seus adversários, ficamos felizes em ver uma equipe
de Venturosa Juvenil se destacar pela dedicação e qualidade apresentada, apesar
da sua pouca idade (categoria sub 17 anos). Um outro exemplo é o campeonato
pernambucano de 2013 no naipe feminino não deverá contar com nenhuma outra
equipe ao que tudo indica, torço para que nossos técnicos que trabalham com o
feminino saiam de baixo do manto da covardia e enfrente de frente o desafio
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