sábado, 17 de agosto de 2013

TODA CAUSA GERA UM EFEITO




No último dia 14 de agosto postei POUCOS SABEM, MAS O JEP´S COMEÇOU e no dia 15 de agosto postei A DECADÊNCIA DOS JEP´s, ambas postagem enfatizaram sobre a realidade dos Jogos escolares de Pernambuco, postagens essas que originaram alguns e-mails, mensagens e ligações no celular, com apoio e criticas, criticas essas na sua grande maioria por não ter expressado meu ponto de vista sobre a situação atual em que se encontra o maior evento esportivo de Pernambuco, então resolvi expressar minha opinião.
Para falarmos do efeito temos que falar das causas, e na minha opinião como também na opinião de muitas pessoas relacionadas ao esporte, causa inicial que poderíamos comparar como o DNA da questão vem da década de 80 quando o saudoso governador Miguel Arraes cometeu o que considero como o seu maior erro político, foi colocar o Professor Roberto Bukard (acho que se escreve assim) como diretor do antigo DED, pois esse cidadão convocou todos os professores de educação física inimigos do esporte de rendimento e que simplesmente causaram um dano irreparável ao esporte na escola dentro do estado de Pernambuco. Esse erro cometido pelo saudoso governador foi minimizado com o afastamento desse professor e colocado o professor Jaime de Brito Bastos que tentou retomar o rumo perdido, mas não obteve o êxito desejado, de lá pra cá tem aparecido outros inimigos do esporte escolar não com a mesma intensidade, porém tem causado danos.
O segundo fato mais importante para destruir o esporte escolar foi a criação pelos pupilos do professor Roberto Bukard que conseguiram colocar no currículo escolar uma tal de aula teórica de educação física sobre o pretexto de ser uma disciplina e por essa razão necessitar do conhecimento. Ora sou radicalmente contra por dois motivos:
Motivo 1 – O conhecimento pode ser transmitido nas aulas prática, e na maneira que considero equivocada com inclusive aplicação de provas como forma de avaliação, considero mais um acumulo de imposição do conhecimento, tendo o aluno que transferir o momento de uma atividade que estaria ajudando a combater a obesidade a uma atividade de pesquisa em que o obrigará a não ter movimento. No país em que médicos se preocupam em combater a obesidade, o profissional responsável direto em participar na linha de frente ao combate desse mal, vem na contramão e impõe uma inércia ao aluno, e um agravante é que o esporte se inicia na escola, ou melhor se iniciava.
Motivo 2 – A inovação da aula teórica vem paralela ao extermínio da aula de treinamento, embora nas escolas de referencia o profissional de educação física passe os dois expedientes na escola com os mesmos alunos mas nada é feito em pró do esporte, e atividades com esporte não existe
Com a criação da Secretaria de Esportes esperava-se um maior dinamismo no esporte como um todo porém o loteamento político por parte do atual governador, como consequência o esporte teve por muito tempo pessoas sem a menor competência, e porque não dizer sem nenhum conhecimento do segmento esportivo, comandando e executando um verdadeiro festival de besteira, transformando a final dos JEP´s em um verdadeiro lazer remunerado, onde o que menos importava era a realização dos JEP´s. Dentro dessa infeliz escolha da equipe que comandou o esporte em Pernambuco pessoas que poderiam contribuir no esporte escolar se afastaram e outros desconhecedores do esporte foram colocados em seus lugares. No segundo mandato do governo estadual foram feitas algumas escolhas criteriosas e técnicas, mas o loteamento permaneceu e pessoas escolhidas por critério partidário continuaram com o poder decisório, o que continua a trazer prejuízos para o desporto geral não apenas no escolar, inclusive com ações antigas rotuladas de novas dando-se uma dimensão bem maior do que deve ser dada. Mesmo com um aumento significativo no orçamento e na execução, os danos causados foram de grandes prejuízos para o desporto escolar, que só serão  minimizados com a união das Secretarias de Esportes e Educação para realizarem ações conjuntas e reparadoras, buscando apoio técnicos junto as federações e provocando um amplo debate sobre a questão


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